segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Termos da Arquitetura


1.  Testada: linha que separa de logradouro público uma propriedade particular” (De acordo com o Dicionário Aurélio, outra definição é muro da frente


2.  Pé direito: Pé-direito é uma expressão muito utilizada na engenharia e arquitetura e refere-se à distância vertical entre o piso e a parte inferior do teto ou forro.



3.  Águas: Cada uma das superfícies inclinadas da cobertura, que principia no espigão horizontal (cumeeira) e segue até a beirada.



4.  Gabarito: Marcação feita com fios nos limites da construção antes do início das obras. Os materiais que são utilizados são bem simples: ripas de madeira, estacas, pregos e martelo. Isso serve para se colocar no terreno as posições corretas das fundações, das vigas baldrame e se poder a partir daí levantar as paredes, etc.


5.  Empena cega: Empena cega é a expressão que designa a face externa sem abertura de uma edificação. O termo empena, em arquitetura, pode designar qualquer parede lateral de uma casa, especialmente a que se encontra na divisa do terreno. Em São Paulo e grandes centros urbanos é comum vermos grandes empenas cegas.



6.  Caixão perdido: A técnica do caixão perdido é utilizada na execução de algumas lajes que tenham grande espessura em concreto, sendo que a função estrutural dessa grande quantidade está somente nas partes superior e inferior, sendo a do meio “dispensável”, podendo ser oca ou substituída por alguma tecnologia própria para a formação do caixão perdido. Essa técnica é muito utilizada, levando em consideração a economia na utilização de concreto e na redução significativa do peso que será poupado.



7.  Platibanda: Moldura contínua, mais larga do que saliente, que contorna uma construção acima dos frechais, formando uma proteção ou uma camuflagem do telhado.



8.  Pastiche: é uma técnica utilizada na literatura e outras artes, constituído por abertamente imitam diferentes textos, estilos ou autores e combiná-los, de modo que eles dão a impressão de ser uma criação independente.Às vezes é feito de forma paródica, mas em geral é geralmente feita de forma ambientalmente amigável.



9.  Kitsch: O termo alemão é usado para categorizar objetos de valor estético distorcido ou exagerado. Enquanto o ecletismo mescla de forma dosada e coerente os elementos de dois ou mais estilos, o kitsch mistura aleatoriamente muitos estilos de uma vez só. Um fenômeno



10. 
Acessibilidade: significa não apenas permitir que pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida participem de atividades que incluem o uso/acesso de produtos, serviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada população. Na arquitetura e no urbanismo, a acessibilidade tem sido uma preocupação constante nas últimas décadas. Atualmente, estão em andamento obras e serviços de adequação do espaço urbano e dos edifícios às necessidades de inclusão de toda população.



11.  Planta livre: é um dos conceito dos Cinco pontos de Le Corbusier da arquitetura moderna que através de uma estrutura independente permite a livre locação das paredes, já que estas não mais precisam exercer a função estrutural. Diz-se do projeto de construção civil em que as paredes não são utilizadas como estrutura ou pilares de sustentação, podendo, a qualquer momento, ser derrubada e construída em outros lugares sem prejuízo para a estrutura da construção.



12.  Vão: 
Abertura ou rasgo numa parede para colocação de janelas ou portas.




13.  Brise: 
Do francês brise-soleil. Quebra-sol composto de peças de madeira, concreto, plástico ou metal. Instalado vertical ou horizontalmente diante de fachadas para impedir a ação do sol sem perder a ventilação.



14.  Pérgola/pergolado: s
ão estruturas geralmente usadas para deixar jardins e áreas externas mais charmosas e aconchegantes. Também conhecidos como pérgolas, eles podem ser feitos com diversos materiais e apresentar estilos e usos variados. Alguns embelezam entradas e áreas de estacionamento, enquanto outros recebem plantas e apresentam-se como varandas e espaços de descanso à beira de piscinas.


15.  Mansarda: Sótão com janelas que se abrem sobre as águas do telhado. Mansarda, em arquitetura, é a janela disposta sobre o telhado de um edifício para iluminar e ventilar seu desvão e, por extensão, o próprio desvão, que pode ser usado como mais um cômodo de uma casa.



16.  Cumeeira: Parte mais alta do telhado, onde se encontram as superfícies inclinadas (águas). A grande viga de madeira que une os vértices da tesoura e onde se apóiam os caibros do madeiramento da cobertura.



17.  Skyline: 
é um termo utilizado na arquitetura e urbanismo que refere-se a um panorama urbano, como um corte total ou parcial de forma que é possível identificar a cidade por sua silhueta.

18.  Abóbada: é uma construção em forma de arco com a qual se cobrem espaços compreendidos entre muros, pilares ou colunas. Compõe-se de peças lavradas em pedra especialmente para este fim, denominadas aduelas, ou de tijolos apoiados sobre uma estrutura provisória de madeira, também pode ser de concreto-armado.

19.  Mezanino: 
 um “artifício” arquitetônico que pode criar belos efeitos visuais com funções práticas e de muita utilidade dentro de uma construção, que temos muitas vezes temos a oportunidade de usarmos em um projeto de arquitetura, mas muitas vezes também abrimos mão.



20.  Esquadria: é, na arquitetura, a denominação para as janelasportas ou portõesvenezianas e aberturas similares, servindo para designá-las nos projetos e construções.




21.  Fenestração: abertura de janelas em um edificio, conjunto de janelas.




22.  Cheios e vazios: Na mesma linha do claro e escuro, os elementos em arquitetura cheio e vazio, que são formas vazadas e formas cheias, valorizam o conjunto arquitetônico.


23.  Zoneamento: instrumento usado pelo planejamento urbano para dividir a cidade em setores ou zonas diferenciadas, estabelecido pelo Plano Diretor Municipal. A legislação urbanística municipal, usualmente determina, além do uso, condições para edificação, como número de pavimentos máximo e o índice de aproveitamento do terreno a ser edificado.



24.  Shaft/dente: 
O shaft é um espaço de construção vertical por onde passam as instalações hidráulicas e sanitárias do banheiro. São tubulações de água quente, água fria, ventilação e esgoto.


25.  Cul-de-sac: é uma expressão de origem francesa e de outras línguas românicas, tais como normando, occitano, catalão, etc, que se traduzida literalmente, significaria fundo de saco. É característica dos subúrbios anglófonos. O termo também é utilizado com a função de designar "becos-sem-saída" e "ruas sem saída"



26.  Verga: peça de concreto ou madeira colocada sobre vãos de portas e janelas que apóia a continuação da parede.



27.  Veneziana: tipo de esquadria, de porta ou janela, que permite a ventilação permanente dos ambientes, impedindo a visibilidade do exterior e a entrada da água da chuva. É formada por palhetas inclinadas e paralelas. Algumas têm palhetas móveis.



28.  Trena: fita métrica de metal ou sintética especifica para medir terrenos e compartimentos. 



29.  Azimute: é uma medida de direção horizontal, definida em graus. Azimute significa caminho em árabe, e é muito utilizado em astronomia, topografia, engenharia etc. No azimute, a direção corresponde ao norte, e aumenta de acordo com o lado direito dos ponteiros do relógio.


30.  Pórtico:  é o local coberto à entrada de um edifício, de um templo ou de um palácio. Pode se estender ao longo de uma colunata, com uma estrutura cobrindo uma passarela elevada por colunas ou fechada por paredes.       



32.  Hachura: 
é uma técnica artística usada para criar efeitos tonais ou de sombreamento desenhando (ou pintando, escrevendo) linhas paralelas distanciadas. Nas engenharias e arquitetura, a hachura, é especialmente usada nos programas CAD e nos desenhos técnicos manuais, não limitando-se a isto. 



33.  Piloti: 
são pilares em concreto armado que sustentam uma construção. São característicos da arquitetura modernista brasileira e fazem parte dos Cinco Pontos da Nova Arquitetura proposta pelo francês Le CorbusierEsses pilares são muito importantes para a arquitetura brasileira, pois através deles é possível obter um vão livre no nível térreo, caracterizando um espaço público em contraposição ao espaço verticalizado, normalmente privado ou de uso restrito. Dessa forma, é possível ter abrangentes espaços de convivência e circulação. Isso era um valor para os modernistas e uma inovação conceitual.


34.  Cobogó: 
é um elemento de vedação vazado e modular, tipicamente brasileiro, que proporciona iluminação e ventilação natural; conceitos básicos daarquitetura bioclimática



35.  Muxarabi: 
O muxarabi (ou muxarabis) é um elemento de fechamento parcial, (elemento vazado) normalmente feito em madeira, trazido pela arquitetura árabe. É semelhante ao cobogó, só que possuindo estrutura bem mais detalhada e elegante. O princípio é o mesmo do cobogó brasileiro, criar um elemento de vedação, porém permitindo a passagem da luz e ventilação, com um toque de elegância.




36.  
Tirante: viga horizontal (tensor) que, nas tesouras, está sujeita aos esforços de tração. Barra de ferro, cabo de aço ou qualquer outro elemento que se presta aos esforços de tração, barra de ferro que absorve os empuxos laterais de paredes ou abóbadas, impedindo que desmoronem.




37.  Baldrame: 
Designação genérica dos alicerces de alvenaria. Conjunto de vigas de concreto armado que corre sobre qualquer tipo de fundação. Peças de madeira que se apoiam nos alicerces de alvenaria e que recebem o vigamento do soalho.




38.  
Terça: viga de madeira que sustenta os caibros do telhado. Peça paralela à cumeeira e ao frechal, sendo apoiada nos pontaletes.


39.  Croqui: 
significa desenho rápido ou bosquejo e não pressupõe grande precisão ou refinamento gráfico – embora haja croquis muito apurados, verdadeiras obras de arte. De modo geral, não representa uma ideia acabada ou coletiva, mas uma experiência individual, de descoberta e experimentação, como a pintura ou a escultura.


40.  Conceito: 
É a sua ideia para o projeto, a sua intenção, o conceito é a sensação que você quer passar com a sua obra


41.  Partido: 
São as técnicas que você aplicará para alcançar os objetivos do conceito, são suas decisões de projeto. (Exemplo: uma edificação que reutiliza água da chuva e capta energia solar. Seu conceito é asustentabilidade e seu partido são os sistemas de aproveitamento da água e da luz.

Outro exemplo: Se meu conceito é de clareza e visibilidade meu partido será o uso do vidro e de poucas paredes.

Exemplo construído: O museu judaico de Berlim, de Daniel Libeskind tem como conceito fazer com que o visitante se sinta um judeu passando pelas três fases do holocausto na segunda guerra. Seu partido se aplica no tipo e forma da construção, da maneira como ele ilumina os ambientes, o esforço que você tem que fazer em algumas passagens, etc..)


42.  Treliça: armação formada pelo cruzamento de ripas de madeira. Quando tem função estrutural, chama-se viga treliça e pode ser de madeira, metal ou alumínio.



43.  Simetria: 
 é uma relação de paridade em respeito a altura, largura e comprimento das partes necessárias para compor um todo. Segundo Vitrúvio, a simetria consiste na união e conformidade das partes de um trabalho, em relação à sua totalidade, e na beleza de cada uma das partes que compõem o trabalho. A simetria deriva do conceito grego de analogia, que é a relação entre todas as partes de uma estrutura com a estrutura inteira. A simetria é necessária para a beleza de uma construção, ou para a beleza da figura humana.


44.  Permeabilidade: é a capacidade de transmitir fluidos, no caso quando tratamos de permeabilidade do solo é a capacidade de absorção de chuvas pelo mesmo. E apesar de parecer uma coisa banal a permeabilidade é um assunto de extrema importância para o meio urbano.


45.  Soleira: a parte inferior do vão da porta no solo. Também designa o arremate na mudança de acabamento de pisos, mantendo o mesmo nível, e nas portas externas, formando um degrau na parte de fora.



46.  Balanço: Saliência ou corpo que se projeta para além da prumada de uma construção, sem estrutura de sustentação aparente.


47.  Orgânico: O conceito do organicismo foi desenvolvido através das pesquisas de Frank Lloyd Wright, que acreditava que uma casa deve nascer para atender às necessidades das pessoas e do caráter do país como um organismo vivo. Sua convicção era de que os edifícios influenciam profundamente as pessoas que neles residem, trabalham ou rezam, e por esse motivo o arquiteto é um modelador de homens



48.  Serventia: corredor entre dois lotes para dar acesso a uma edificação situada nos fundos; tudo que serve para passar; passagem, servidão.



49.  
Sacada: pequena varanda. Qualquer espaço construído que faz uma saliência sobre o paramento da parede. Balcão de janela rasgada até ao chão com peitoril saliente. Ver Balcão. Teoricamente, é qualquer elemento arquitetônico que se projeta para fora das paredes sem estrutura aparente, ou seja, o mesmo que balanço. Na prática, é sinônimo de balcão.


50.  Telheiro: pequeno telhado sobre uma esquadria para proteger da chuva e do sol. 


51.  
Rufo: chapa de PVC, metálica ou cimento-amianto, fixada na linha de encontro da água do telhado com a alvenaria, que evita que as águas de chuva se infiltrem pelo interior da construção.


52.  Remembramento: reagrupamento de dois ou mais lotes contíguos para a formação de um lote único maior. A construção de um prédio, muitas vezes, exige o agrupamento de anteriormente ocupados por casas unifamiliares. 



53.  
Recuo: incorporação à via pública de faixa de terreno pertencente a um lote privado e contíguo a essa via. Em geral, tem como finalidade possibilitar o alargamento de vias ou calçadas, previsto em projeto de alinhamento estabelecido pelos órgãos municipais competentes. 


54.  
Projeto Executivo: para a elaboração desse projeto é necessária a consulta aos projetos complementares.

55. 
Plano diretor urbano: documento de planejamento feito para dirigir o desenvolvimento de um local. Pode ser empregado para reconstrução ou reforma, implantação e acessos de um bairro, indicando os usos propostos do solo e as melhorias públicas.


56.  Programa Arquitetônico: classificação do conjunto de necessidades funcionais correspondentes à utilização do espaço interno e à sua divisão em ambientes, recintos ou compartimentos, requerida para um edifício que tenha determinado uso. É fundamental a sua definição antes de iniciar o projeto arquitetônico. É também denominado programa de necessidades. O projeto arquitetônico deve ser detalhado para que melhor seja executado na obra.


57.  Parapeito: peitoril. Proteção que atinge a altura do peito, presente em janelas, terraços, sacadas, patamares, varandas, escadas, etc. Diferencia-se do guarda-corpo, por este se tratar de um elemento inteiro, sem grades ou balaústres.



58.  Monta-cargas:  equipamento eletro-mecânico ou manual, tipo elevador para transporte vertical de material, não permitindo transporte de pessoas quando aberto. Quando houver necessidade de transporte de operários na obra, deve ser previsto o aluguel de equipamento com controle automatizado, e com a cabine fechada, a fiscalização aplica multa em caso de não cumprimento a esta norma de segurança.



59.  
Montante: peça vertical, de madeira ou metálica, que serve de sustentação a elementos da construção ou de divisão entre vãos. 


60.  Sustentabilidade:  é um termo usado para definir ações e atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações. Ou seja, a sustentabilidade está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente, usando os recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro. Seguindo estes parâmetros, a humanidade pode garantir o desenvolvimento sustentável.




61.  Gentrificação: o fenômeno que afeta uma região ou bairro pela alteração das dinâmicas da composição do local, tal como novos pontos comerciais ou construção de novos edifícios, valorizando a região e afetando a população de baixa renda local.



62.  Conurbação:
  é um fenômeno urbano que ocorre quando duas ou mais cidades se desenvolvem uma ao lado da outra, te tal forma que acabam se unindo como se fosse apenas uma. 


63.  Arquétipo: são conjuntos de “imagens primordiais” originadas de uma repetição progressiva de uma mesma experiência durante muitas gerações, armazenadas no inconsciente coletivo.



64.  Taxa de ocupação: O Coeficiente de Aproveitamento é um número que, multiplicado pela área do lote, indica a quantidade máxima de metros quadrados que podem ser construídos em um lote, somando-se as áreas de todos os pavimentos.



65.  Vernacular: O termo “vernáculo” é mais utilizado relacionado à linguagem, definindo o idioma que é próprio de uma região sem influência de estrangeirismos, ou seja, a língua nativa de uma localidade. Derivado do latim, vernaculu denomina o escravo que nascia na casa do patrão, ou seja, pertencente àquele lugar. Portanto, arquitetura vernacular, representa a arquitetura construída com técnicas e materiais originários de uma região específica, um conhecimento geralmente passado de geração a geração.




66.  Efêmero: 
O que se entende, hoje, por estruturas efêmeras é algo que os ancestrais da espécie humana legaram com as primitivas relações sociais nômades, refletidas na produção tectônica de elementos provisórios e remontáveis.


67.  Diagrama: são representações essenciais para o pensamento, resolução de problemas e comunicação na arquitetura. Na arquitetura contemporânea principalmente, se tornou comum condensar as informações através desse tipo de feramenta técnica



68.  
Medição: levantamento das quantidades de serviços executados e dos materiais empregados na obra, com finalidade de pagamento e da observância do projeto. A medição parcial é feita no decorrer da construção, e a medição final é a realizada quando da conclusão da obra.


69. Aclive: inclinação do terreno (considerado de baixo para cima); ladeira. (Antônimo: declive.). Adjetivo: íngreme.


70. Afastamento - afastamento frontal: indica o recuo que a construção deve ter, não sendo permitido colar a fachada da edificação na divisa do terreno. Também se deve deixar um espaço para a calçada. Afastamento lateral: indica a distância que a construção deve apresentar em relação às construções vizinhas e/ou limites laterais, caso de abertura de janelas.


71. Alvará: é um documento ou declaração que garante a autorização de funcionamento para qualquer tipo de empresa ou comércio e também para a realização de eventos. Pode ser emitido por uma prefeitura ou por outros órgãos governamentais. Os responsáveis por sua emissão devem observar a legislação vigente de cada município ou região, pois ele deve estar embasado no Código de Posturas e no Código Tributário. Para sua emissão é cobrada uma taxa, normalmente de acordo com o seu prazo de vigência ou validade.


72. Anteprojeto: documentos desenhados e escritos, sendo de primeiro estudo sobre uma obra, criando as primeiras estimativas de custos.


73. Arco pleno: arco em forma de uma semicircunferência, tendo uma flecha igual ao raio que serve para traçá-lo.


74. Área comum: área situada em espaço pertencente a mais de um proprietário. Em prédios de apartamentos, em geral é constituída de garagem, playground, circulações, hall de entrada, portaria.


75. Área construída: soma de todas as áreas cobertas, formadas por pisos e paredes dos andares de uma construção.


76. Área útil: soma das áreas dos pisos dos compartimentos de uma edificação.

77. Área ocupada: projeção no terreno da área coberta, sem os beirais, de uma edificação.


78. Área permeável:  superfície do terreno não pavimentada, por onde a água da chuva ou de lavação é absorvida pelo solo.


79. Área privativa: área de propriedade particular do proprietário, incluindo todas as paredes e pisos do imóvel do imóvel. 


80. Beiral: parte do telhado que se prolonga além da prumada das paredes externas do edifício, em geral está em balanço, mas também pode ser suportado por mãos francesas.


81. Bisotado: atribuição dada às peças planas, particularmente vidros, espelhos, madeiras, bancadas, cujos bordos são chanfrados de modo a formarem planos inclinados em relação ao plano da face principal da peça.

82. Boneca: elemento construtivo vertical de dimensões reduzidas, para criar complemento arquitetônico ou afastar, por exemplo, uma porta ou janela de um canto. É também a saliência de alvenaria onde é fixado o marco ou grade das portas e de janelas. O mesmo que espaleta.

83. Brise: do francês brise-soleil; quebra-sol produzido com peças de madeira, concreto, plástico ou metal, disposto vertical ou horizontalmente diante das fachadas ou muros para atenuar ou impedir a ação direta do sol, sem perder a ventilação.


84. Caibro é um elemento componente do madeiramento do telhado, ficando localizado sobre as terças e abaixo das ripas. Atua no sentido longitudinal da queda da água do telhado. A seção transversal mais utilizada na confecção das madeiras para um caibro é de 3,5cm x 7,0cm.


85. Caixilho:  Qualquer armação, geralmente de metalcomo alumínio, madeira ou PVC, com um rebaixamento a todo o comprimento do seu perímetro, no qual se encaixam placas, geralmente de vidro ou outros tipos de materiais translúcidos, como no caso de janelas, vitrais, em algumas portas, etc. Para esse efeito utilizam-se massas apropriadas para segurar as placas ao conjunto de caixilhos ou caixilharia.

86. Casa geminada:  atribuição dada aos elementos construtivos ou edificações, dispostos em par ou colados, que além de estarem lado a lado possuam uma interligação ou uma parte comum. Podem ser duas unidades de habitação independentes que possuem uma parede lateral externa compartilhada.

87. Cisterna: reservatório de água inferior do edifício. Em geral situa-se abaixo do nível do chão. Usualmente, esta ligada de um lado na rede de abastecimento urbana e do outro lado ao reservatório elevado, através de tubulação com bomba de recalque. Comumente seu dimensionamento é calculado para armazenamento de 3/5 do volume de água para consumo (incluindo a reserva de água), que é estimado em 200 litros por pessoa/dia, e os outros 2/5 deste volume corresponde ao volume do reservatório elevado ou da caixa de água. 

88. Clarabóia: é uma abertura no alto das edificações destinada a permitir a entrada de luz e/ou a passagem de ventilação.

89. Código de obras: conjuntos de regulamentos das autoridades locais com objetivo de controlar o projeto e a execução de edificações, reformas, reparos, etc.

90. Coluna: é um elemento arquitetônico destinado a receber as cargas verticais de uma obra de arquitetura transmitindo-as à fundação. Embora tenha a mesma função de um pilar, este é geralmente mais robusto e de secção quadrada ou retangular. A coluna costuma ser caracterizada por uma estrutura mais esbelta e esguia em prumo, tradicionalmente de secção cilíndrica podendo também ser elíptica.

91. Corrimão: apoio para a mão, colocado ao longo das escadas. Sua altura varia de 80 a 110 cm.

93. Cúpula: ocorre quando um arco gira em torno de um eixo, de modo que tenha sempre uma seção horizontal circular.

94. Curva de nível: caracteriza-se como uma linha imaginária que une todos os pontos de igual altitude de uma região representada. É chamada de “curva”, pois normalmente a linha que resulta do estudo das altitudes de um terreno são em geral manifestadas por curvas.

95. Declive:  quando o terreno se apresenta em descida em relação à rua – antônimo aclive.

96. Deck: piso em madeira ripada, geralmente para circundar piscinas, banheiras e represamentos de água ou servir de palco criando em desnível.

97. Duto de ventilação:  os dutos de ventilação promovem o movimento, transporte e renovação da necessidade de suprimento de ar, retorno ou exaustão do mesmo, para aquecimento, ventilação, refrigeração, exaustão de secadores, fumaça, vapor, pó, é mais usado nos banheiros, depósitos e garagens.

98. Edícula:  seu significado comum no Brasil, é para uma casa pequena, localizada no fundo de um terreno, normalmente dispondo apenas de um dormitório, sala, banheiro e cozinha, ocasionalmente tem uma garagem, com uma área de serviço externa, comumente possui saída independente da casa principal.


99. Empena:  é a parte superior das paredes externas, acima do forro, fechando o vão formado pelas duas águas da cobertura. Nas fachadas principais, em alguns casos, a empena adquire a forma de frontão, como no caso de igrejas.

100. Ergonomia: conjunto de estudos relacionados à organização do trabalho, em função dos objetivos propostos e da relação do homem com equipamentos e mobiliário. É a ciência de projetar paraque o ambiente seja confortável e seguro de usar, relacionado com as medidas das pessoas. 

101. Escada helicoidal: é uma escada cujos degraus em leque são fixados em uma coluna central.

102. Espigão: aresta saliente formada pelo encontro de duas águas em um telhado.

103. Estudo preliminar: etapa do projeto arquitetônico que consiste na configuração inicial da construção proposta, a partir da avaliação dos condicionantes ambientais, legais e construtivos que influenciarão o projeto a ser realizado.

104. Guarda-corpo: anteparo de proteção, em geral a meia altura, aproximadamente a 85 cm do piso, usado em varandas, terraços, sacadas, balcões, escadas e rampas.

105. Laje em balanço: trata-se de um elemento que possui apoio e contrapeso em uma extremidade e os outros lados encontram-se sem apoio; assim, por exemplo, uma laje em balanço, significa que ela está apoiada e tem contrapeso em somente em um dos lados; e os outros estão sem apoios, ou pilares.

106. Layout: distribuição de elementos removíveis como painéis divisórios, mobiliário e jardineiras, no espaço construído.

107. Levantamento topográfico: refere-se à análise e descrição topográfica de um terreno. Também chamado de levantamento planialtimétrico, contendo elementos relevantes na superfície do solo, tais como pedras superficiais, córregos de água, arruamento, postes, vegetação, etc. 

108. Locação:  é o contrato pelo qual o locador obriga-se a ceder o uso da coisa arrendada ao locatário. É um contrato comutativo, oneroso, bilateral e de execução continuada. Portanto, é sempre bom citar que LOCADOR é o personagem que figura na condição de senhorio, e LOCATÁRIO é o personagem que figura na condição de inquilino.

109. Lote: é a parte do terreno situada ao lado de um logradouro público, descrita e assegurada pelo título de propriedade do imóvel.

110. Marco Americano: estrutura de madeira, metálica ou PVC, fixada nas paredes externas para receber as dobradiças e parte da fechadura, estando posicionada apenas no alinhamento voltado para o interior do vão da janela ou porta.

111. Marco Aduela:  parte fixa das portas ou janelas que guarnece o vão e recebe as dobradiças, é considerado de dimensões mais esbeltas como para divisórias, composto por duas ombreiras e uma padieira. Nos marcos se articulam as folhas das esquadrias.

112. Marquise: pequena cobertura que protege a porta de entrada, sendo uma cobertura aberta lateralmente, que se projeta para além da parede da construção.

113. Memorial Descritivo: de todas as características de um projeto arquitetonico, especificando os materiais que serão necessários à obra, da fundação ao acabamento.

114. Projetos Complementares: projetos que complementam tecnicamente as proposições de um projeto arquitetônico, e derivam dele. Usualmente não são realizados pelo mesmo autor do projeto de arquitetura, cabendo profissionais especializados para cada um deles, que são: 
- Proteção e Combate a Incêndios:pára-raios, alarme, iluminação de emergência; 
- Estudo Geotécnico: furos de sondagem e análise de solo;
- Estrutural: estaqueamento, fundações, lajes, vigas, pilares, armaduras, concreto, formas; 
- Impermeabilização:piscinas, calhas, jardineiras, varandas, chuveiros, lajes descobertas; 
- Tratamentos: Acústico e Térmico (isolamento térmico e acústico, refrigeração, exaustão, ventilação), Anticorrosivo; Instalações:
- Hidráulicas (águas fria e quente), 
- Sanitárias (esgoto), e memoriais; 
- Drenagem: águas pluviais de telhados, calçadas e jardineiras; 
- Tratamento de Efluentes e de Resíduos Industriais; Vácuo; Ar Comprimido; Fluído Térmico (vapor); Gases não liquefeitos (gás combustível); Gases liquefeitos, inflamáveis e combustíveis de alta viscosidade (óleo diesel, querosene, gasolina); Combustíveis de alta viscosidade (asfalto, alcatrão, piche); Ácidos ou produtos químicos não gasosos; 
- Elétricas: luminotécnica, força, aterramento; 
- Telefônicas:externo, PABX, interfones; 
- Segurança: circuito interno TV,sensores de alarme,sirene,portões elétrico; 
- Comunicações: TV a cabo, antenas, internet e intranet, cabeamento para computação em rede, aterramento, sonorização.

  





http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Arquitetural/Gloss%E1rios/glossario_da_construcao.pdf

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